sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Transtornos Psicoafetivos da relação mãe - filho

O excesso de amor é tão prejudicial quanto à falta deste, e, nos dias de hoje, o que mais se vê é que as pessoas não têm tempo para demonstrarem seus sentimentos um ao outro, daí tanta solidão, tantos problemas, tantas pessoas vivendo em um mundo individual, num completo isolamento e, consequentemente afetivo.
Na gestação, período onde se forma e se desenvolve a personalidade e as características comportamentais do indivíduo, percebe-se a importância de sentimentos de amor e aceitação, desejo e apego, por parte da mãe com relação a seu filho. Dessa forma, este trabalho será constituído de considerações acerca da gestação, seus aspectos psíquicos, hábitos e vícios, que revelam as alterações próprias da gestação, os problemas pelos quais a gestante pode passar e que poderão se tornar possíveis causadores de distúrbios psicossociais e emocionais na criança; constará também de informações sobre a constituição do psiquismo pré-natal relatando que o desenvolvimento psíquico do indivíduo acontece desde o período intra-uterino e, assim, todos os eventos traumáticos influenciam o desenvolvimento desse bebê, que depende do estado emocional estável da mãe para se desenvolver normalmente; explicará como a mãe pode relacionar-se com o feto durante a gestação, como ela exerce influência sobre ele, formação do vínculo afetivo, 1º vínculo do bebê, o qual influenciará o desenvolvimento relacional do mesmo; o nascimento, seus aspectos positivos e negativos, seus efeitos sobre a vida do indivíduo, encontro bebê imaginário x bebê real e as mudanças que acometem toda a família, principalmente a mãe. Apresentará também a relação mãe-filho após o nascimento, como eles se comunicam, e como se processa o desenvolvimento afetivo e psicológico dessa criança, enfatizando também a preocupação materna primária, estado psicológico da mãe que atua como fonte de satisfação das necessidades do bebê, atendendo-o, possibilitando um saudável desenvolvimento para o mesmo.
Problemas familiares, perda de entes queridos, brigas conjugais, psicoses maternas, relações insatisfatórias entre mãe e filho, todos estes se refletem sobre a personalidade da criança.Por fim, propõe-se uma intervenção Terapêutica Ocupacional junto às mães no período gestacional, utilizando como recurso de tratamento a formação de grupos operativos, informativos e atividades grupais, visando à (re) estruturação do vínculo afetivo entre mãe-filho, antes possibilitando a resolução de conflitos internos, através de identificações, vivências, experiências e transferências; e também buscando proporcionar informações a essas gestantes sobre a gravidez e maternidade. Para viabilizar esta proposta a Terapia Ocupacional utiliza-se dos Quadros de Referência Aplicados (QRA’S) Comportamental, Psicodinâmico e Humanista..

Não espere...

Não espere um sorriso para ser gentil. Não espere ser amado para amar. Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado. Não espere ficar de luto para reconhecer o que hoje é importante em sua vida. E especialmente quem hoje é importante em sua vida
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar. Não espere a queda para lembrar-se do conselho. Não espere a enfermidade para reconhecer o quão frágil é a vida. E quanto você deve cuidar dela.
Não espere pessoas perfeitas para se apaixonar. Não espere a mágoa para pedir perdão. Não espere a separação para buscar a reconciliação. Não espere a dor para acreditar em oração ou adquirir a fé. Não espere elogios para acreditar em si mesmo. Enfim, não espere
Não espere ter tempo para servir. E não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpadoNão espere o "eu te amo" para dizer "eu também". Não espere ter dinheiro aos montes para contribuir e ajudar alguém.
Pare de esperar... A vida é feita do presente. É vivida hoje. Se aprende com o passado. Se deseja coisas para o futuro, Se sonha com o futuro, Mas se vive no presente
Portanto, Não espere o dia da sua morte, Sem antes amar a vida verdadeiramente;Somente você é capaz de não esperar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Psicopedagogo busca compreender e não interpretar.

A Psicopedagogia, como área de estudo e atuação que se preocupa com o processo de aprendizagem e os transtornos que podem aparecer neste processo, não só pode como deve se apropriar de tais conhecimentos, tendo em vista que sua ação estará ligada tanto a prevenção quanto ao tratamento de dificuldades de aprendizagem.
A dislexia, a síndrome, discauculia, TDA, TDA/H, a deficiência, a defasagem, o disfuncionamento, e muitas outras dificuldades saltam aos olhos dos professores, dos pais, e dos próprios sujeitos que apresentam tais sintomas. Todos desejam a existência de fórmulas mágicas, receitas ou métodos que incidam diretamente no problema, muitas vezes, sem considerar todo percurso realizado até ali, o esforço feito, os resultados já obtidos e, principalmente, a autoria do aprendiz na superação de suas dificuldades. Desta forma, as dificuldades passam a ter tal importância que acabam por esconder o aprendiz e, inúmeras vezes, por desconsiderar suas possibilidades, conhecimentos e qualidades, e assim como suas emoções e defesas.
A Psicopedagogia Clínica vem se constituindo não como um saber a parte, que passa a reinar e a ditar procedimentos sem considerar a realidade escolar, mas sim como uma área de estudo e de atuação que, ao compreender as especificidades da aprendizagem e do aprendiz, podendo colaborar em conjunto com a escola, os pais e principalmente com o indivíduo. O Psicopedagogo Clínico é envolvido com a aprendizagem humana, que congrega conhecimentos de diversas áreas intervindo neste processo, seja para potenciá-lo ou para amenizar dificuldades, atendendo as necessidades individuais de aprendizagem. A procura de um profissional fora do espaço escolar apresenta alternativas às propostas e condições existentes na escola, o atendimento diferenciado pode ir além das questões – problema vinculado à aprendizagem podendo trazer a tona, mais facilmente, as razões que descadeiam as necessidades individuais – às vezes alheias ao fator escola, que fazem com que as crianças e adolescentes sintam-se excluídos, ou excluam-se a si mesmos do sistema educacional.
“Todo trabalho psi é clínico, seja realizado numa instituição ou entre as quatro paredes de um consultório. Clínica é a nossa atitude pelas vivências do outro, de disponibilidade perante seus sofrimentos, de olhar e de escuta além das aparências que nos são expostas.” Gonçalves (1997).

“SE UMA CRIANÇA NÃO PODE APRENDER DA MANEIRA QUE É ENSINADA, É MELHOR ENSINÁ-LA DA MANEIRA QUE ELA PODE APRENDER”. (ABD)