quinta-feira, 25 de março de 2010

Atitudes que favorecem o sucesso dos seus filhos:





1. Fale sempre da escola, para criar em seu filho uma expectativa positiva em relação aos estudos.

2. Abrace-o e deseje-lhe coisas boas quando ele estiver de saída para aula.

3. Na volta, procure saber como foi o dia dele, o que aprendeu e com se relacionou com todos.

4. Conheça o professor e converse com ele sobre a criança e o trabalho dela na escola.

5. Em caso de notas baixas, não espere ser chamado: Vá à escola para saber o que está acontecendo.

6. Mantenha uma relação de respeito, carinho e consideração com todos os professores.

7. Resolva diretamente os problemas entre você, seu filho e o professor e só recorra a outros em último caso.

8. Crie o hábito de observar os materiais escolares e ajude nas lições de casa.

9. Quando seu filho estiver com problemas, compartilhe-os com a escola sem omitir fatos nem julgar atitudes.

10. Comente com amigos e parentes os êxitos escolares dele, por menores que sejam para reforçar a auto-estima e autoconfiança de seu filho.

Défict de Atenção com ou sem Hiperatividade

Um número significativo de crianças sofre da Síndrome de Déficit de Atenção e Hiperatividade (SDAH).

Trata-se de uma desordem muito mais comum nos rapazes do que nas moças: 80% a 90% dos casos diagnosticados são de rapazes.

A situação torna-se preocupante quando estas crianças começam a freqüentar a escola, podendo o seu comportamento comprometer o desempenho escolar.

As crianças hiperativas manifestam alguns sintomas de falta de atenção que é possível identificar:

• Apresentam dificuldade em manter a atenção ao executar tarefas ou atividades;
• Evitam as tarefas que requerem esforço mental persistente;
• Distraem-se facilmente com estímulos irrelevantes;
• Não tomam atenção suficiente aos pormenores ou cometem erros por descuido nas tarefas escolares, no trabalho ou noutras atividades lúdicas;
• Parecem não ouvir quando se lhes dirigem diretamente;
• Perdem objetos necessários a tarefas ou atividades que terão de realizar.
Eis alguns sintomas de hiperatividade - impulsividade observáveis nas crianças:
• Mexem permanentemente os pés;
• Levanta-se na sala em situações em que se espera que estejam sentadas;
• Correm e saltam excessivamente em situações inapropriadas;
• Apresentam dificuldade em se envolver numa atividades de forma tranqüila;
• Falam em excesso;
• Respondem antes da pergunta ser completada;
• Apresentam dificuldade em esperar pela sua vez.

No entanto, para se concluir a presença da SDAH é fundamental que os sintomas persistam por mais de seis meses e se tenham iniciado antes dos sete anos.

O educador deve estabelecer regras precisas e conseqüências claras e não deve utilizar uma linguagem de confronto, de modo a evitar comportamentos inadequados. Deve também alternar atividades paradas com atividades mais ativas, ajustando o ritmo.

Encorajar a criança a desenhar pode ser uma forma de ajudar a lembrar determinado assunto abordado.

Contar uma história é também uma forma eficaz de captar a atenção, visto que todas as crianças gostam de ouvir histórias, especialmente histórias pessoais.

Para as crianças hiperativas, é importante que o estabelecer e realizar tarefas de forma rotineira.

OS PAIS E A ESCOLA

A escola, ao contrário do que muitos pais pensam, não é "aquele lugar" onde as crianças passam os dias, com a obrigação de aprender alguma coisa e onde os professores têm todas as responsabilidades.

A escola faz parte do quotidiano familiar da criança e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem.

Pode-se dizer que a escola é um prolongamento do lar, onde o aluno se socializa com os outros e partilha a sua rotina pessoal. Assim, a colaboração dos pais com os professores ajuda a resolver muitos dos problemas escolares dos filhos.

O conhecimento do que se passa na escola, quais os seus princípios educativos e quem são os professores, capacita os pais a participarem mais activamente na vida escolar do seu filho. É necessária, então, uma interacção contínua entre todas as partes envolvidas.

Para os pais, participar na escola não deve ser só "receber informações". É preciso que façam sugestões e tomem algumas decisões em conjunto com os professores.

Aliás, os professores e pais não se devem ver como inimigos. São ambos um complemento importante na educação das crianças.

Infelizmente, muitas vezes, as causas da abstenção dos pais na vida escolar dos filhos passa pelos seus rígidos horários de trabalho. Acompanhar o percurso escolar da criança, neste aspecto, torna-se bastante difícil, principalmente quando se está cansado e com falta de paciência.

Desta forma, e uma vez que pode não ser possível participar mais activamente, o ideal é que os pais participem, pelo menos, nas reuniões trimestrais com o professor/director de turma. Nelas terão oportunidade de se certificar do trabalho escolar que tem sido desenvolvido e receber esclarecimentos.
Sempre que possível, será útil para o bom desenvolvimento escolar da criança o envolvimento dos pais também nos seguintes aspectos:

Pais e Escola
• comparecer na Escola sempre que pedido ou por iniciativa própria;
• participar activamente e cooperar em actividades extracurriculares;
• incentivar a criança a usar a Biblioteca da escola, se existir.

Pais, Filhos e Escola
• incutir nas crianças/alunos a compreensão nítida da necessidade de respeito pelo trabalho, o horário, os professores e as exigências disciplinares da Escola;
• incentivar a criança a participar nas actividades promovidas pela Escola.

Em Casa
• proporcionar um local adequado em casa para que a criança possa estudar e fazer os trabalhos de casa;
• respeitar algum silêncio quando a criança estiver a fazer os trabalhos de casa, para que seja um momento de concentração que pemita uma melhor apreensão dos conteúdos das aulas.
• estabelecer, em acordo com a criança, um horário para a realização dos trabalhos escolares.

Em Geral
• procurar criar o hábito de ser assídua e pontual às aulas;
• atribuir pequenas responsabilidades, ajudando a criança a organizar-se nas actividades escolares para torná-la mais independente e segura de si;
• mostrar interesse em tudo o que a criança realiza, incentivando-a nas pesquisas e esclarecendo dúvidas, sem, no entanto, fazer os trabalhos por ela;
• favorecer o seu desenvolvimento de acordo com sua capacidade, não fazendo comparações com os colegas, mas estimulando-a a superar-se;
• ser optimista perante a vida em geral, criando um ambiente positivo.
Acima de tudo, lembre-se que a escola é também um local de trabalho. É preciso que as crianças tirem o máximo partido do tempo que passam com os colegas e professores e que o façam de uma forma responsável e sentindo que têm todo o apoio que os pais lhes podem dar.

quarta-feira, 24 de março de 2010

ANÁLISE DOS CONTEÚDOS VIVENCIAIS



TIPO DE ENTREVISTA OU QUESTIONÁRIO, PARA CONHECER MELHOR A CRIANÇA OU ADOLESCENTE

1. Como você se sente frequentemente?
(você se sente habitualmente Alegre?.... Triste?... Disposto?...
Desanimado...)



2. O que você acha de você mesmo?
(você se acha bom, ruim, destemido, medroso, simpático, antipático...)


3. O que você acha que os outros pensam de você?


4. Você se sente melhor em casa, na rua ou na escola?


5. Quais as pessoas que você mais gosta?


6. Quais as pessoas que você não gosta?


7. Quais as pessoas que você tem mais medo?


8. Quais as pessoas que você tem raiva?


9. Quais as pessoas que você tem pena?


10. Quais as pessoas que você tem vergonha?


11. Quais os seus três maiores desejos?


12. De que é que você mais gosta?


13. De que é que você não gosta?


14. Que é que lhe dá mais medo?


15. Que é que lhe dá mais raiva?


16. Que é que lhe dá mais pena?


17. Que é que lhe dá mais vergonha?


18. Qual sua lembrança mais antiga?


19. Das coisas boas que lhe aconteceram, qual foi a melhor?


20. Das coisas ruins que lhe aconteceram, qual foi a pior?


21. O que você quer ser quando crescer?


22. O que você não deseja ser quando crescer?



OUTRO TIPO DE ENTREVISTA OU QUETIONÁRIO:




1. EU GOSTARIA TANTO...

2. FICO TRISTE QUANDO...

3. EU NÃO GOSTO DE...

4. ÀS VEZES EU SOU....

5. EU NÃO SOU...

6. MINHA MÃE ÀS VEZES...

7. EU GOSTARIA QUE PAPAI...

8. EU GOSTARIA DE TER...

9. EU GOSTARIA DE SER...

10. EU SOU...

11. EU ACHO ÀS VEZES QUE AS PESSOAS...

12. EU NÃO SOU MAIS...

13. GOSTARIA QUE MAMÃE...

14. PAPAI ÀS VEZES....

15. EU NÃO CONSIGO....

16. OS PAIS ÀS VEZES...

17. OS FILHOS ÀS VEZES...

18. SER LIVRE É....

19. SEMPRE PENSO...

20. MINHA PRINCIPAL CARACTERÍSTICA É...

APRENDIZAGEM


ALGUNS TRANSTORNOS

QUE AFETAM A APRENDIZAGEM

Dislexias:
A incapacidade de aprender a ler de um indivíduo que possui a capacidade intelectual necessária. Vários são os termos dados a este transtorno como: dislexia específica, dislexia de evolução, e no passado "cegueira verbal congênita”.
Segundo L. Bender (Teoria de atraso na maturação cerebral. "Retardo de maturação", explica Bender, "significa lenta diferenciação em relação a um padrão estabelecido, sem que se especifique ser o déficit local, estrutural, específico ou fixo. Não implica em limitação obrigatória quanto ao potencial; na verdade, com freqüência sobrevêm aceleramento de maturação”.
A dislexia representaria um tipo especial de imaturidade cerebral, na qual se atrasaria a função de reconhecimento visual e auditivo dos símbolos verbais.

Dislalia:
Transtorno funcional primário que corresponde ao atraso da fala, à linguagem "bebê".

Atenção:
É um evento oculto que não pode ser controlado diretamente. Dessa maneira, é muito parecido com o processo oculto de aprendizagem, que também não apresenta referência direta e só pode ser mensurado pela observação das alterações no desempenho. Infelizmente, a atenção é um pré-requisito da aprendizagem. Se ambos são mensurados por uma alteração no desempenho é devida à atenção imperfeita, à aprendizagem imperfeita ou ambas.
A atenção na aprendizagem refere-se à seleção de estímulos dentre os vários utilizados no processo de aprendizagem, a fim de a ele associar a resposta adequada. A criança precisa dispor da atenção seletiva para discernir dentre tantos estímulos aquele que leva a uma resposta apropriada. A atenção deve estar centrada no conteúdo propriamente, não na forma e recursos utilizados na aprendizagem do mesmo. Ao escutar uma explicação oral, além de preocupar-se com a compreensão da mesma, há uma percepção de tom de voz, sotaque, etc; que também fazem parte do estímulo. Caso a atenção não esteja centrada, ( atenção seletiva); ela se desviará, não vingando o essencial.

Apraxias:
Incapacidade de executar os movimentos apropriados a um determinado fim, conquanto não haja paralisias.

Disfasias/Audiomudez:
Transtornos raros da evolução da linguagem. Trata-se de crianças que apresentam um transtorno da integração da linguagem sem Insuficiência sensorial ou fonatória; que podem, embora com dificuldade, comunicar-se verbalmente e cujo nível mental é considerado normal.

Ecolalia:
Repetição da fala do interlocutor.

Disortografia:
Escrita com os erros de que tratamos, pode ser o primeiro ou único achado de exame em caso de dislexia leve não examinado logo no início, podendo ter havido, mas já desaparecido, as dificuldades à leitura. Boa parte dos disléxicos melhora razoavelmente nesta matéria, enquanto ainda cometem muitos erros à escrita.
Os disléxicos podem fazer toda a sua escrita em espelho, o que é, entretanto, raro.
Quanto aos erros de omissão, o mais freqüente é suprimirem-se letras mudas ou vogais - BNDT (por BENEDITO), por exemplo.
É comum a tendência à união de duas ou mais palavras numa só, mas se pode também verificar a divisão de uma palavra, que o disléxico escreve em duas partes.
Quanto a pontuação, pode haver dificuldade na colocação de vírgulas.

Afasia:
É a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central decorrentes de AVC (Acidente Vascular Cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem. Conforme a extensão e localização da lesão o paciente pode apresentar um ou mais sintomas.
Sintomas:
·perda total ou parcial da articulação das palavras;
·perda total ou parcial da fluência verbal; dificuldade de expressar-se verbalmente; nomear objetos; repetir palavras; contar; nomear por exemplo os dias da semanas, meses do ano; ou ainda perda da noção gramatical;
·perda total ou parcial da habilidade de interpretação, não reconhece o significado das palavras.
·ler;
·escrever;
·perda total ou parcial da capacidade de organização de gestos para comunicar o que quer.

"Adquirida" da criança é considerada como algo excepcional. Ressalta uma redução da expressão verbal com transtornos articulares freqüentes, uma compreensão oral raramente perturbada, uma alexia freqüente acompanhando-se de transtornos da escrita. Afasias pós-traumáticas ou tumorais das quais poderíamos obter certas características: redução da expressão verbal oral mas sobretudo escrita, freqüência muito maior dos transtornos da realização da linguagem, em menos grau, da compreensão da linguagem, evolução um tanto favorável quando a lesão não é evolutiva.
Segundo Ketchum, afasia congênita, geralmente se relaciona com lesão cerebral evidente.

Disfasia:
Transtorno da linguagem- afasia congênita. Cujos transtornos se referem a recepção e análise do material auditivo, verbal e dificuldades com o discurso (perturbações na comunicação verbal).
Gagueira

Memória:
A memória pode ser definida como a capacidade do indivíduo de gravar as experiências e acontecimentos ao longo da vida.

Pode ser dividida em:
Tipos de Material: Verbal ou não verbal
Modalidade de Experiência Sensorial: Visual, Auditiva, Táctil e Gustativa
Memória de Curto Termo: aspecto de memória que envolve lembrança imediata
Memória de Longo Termo: para informações apresentadas pelo menos há 30 minutos
Memória Remota: para informações que ocorreram há mais de 24 h.

Os transtornos de memória tem sido mais freqüentemente relatados como déficits de habilidade associadas com algum tipo de disfunção cerebral.
problema de memória é também freqüentemente foco de intervenções de tratamento, e podem ser classificados como Retrógrada ( dificuldade de memória para informação codificada antes da lesão) e Anterógrada ( dificuldade de memória para informações subseqüentes à lesão).
No tratamento das disfunções da memória é importante identificar a fonte da dificuldade, se possível, bem como a natureza e parâmetros da disfunção. Entendendo-se o mecanismo da dificuldade pode-se conduzir ao desenvolvimento das intervenções apropriadas.
Dentro de uma abordagem psicológica, Dejours analisa o tema a partir da distinção de 03 tipos de memória:

Psíquica: ligada aos mecanismos de esquecimento;
Cognitiva: referente ao estocar e evocar informações;
Memória do "Saber Fazer": ligada aos programas genéticos que necessitam de encontros específicos com o ambiente, denominada Memória POTENCIAL ou LATENTE.

A intervenção psicopedagógica em indivíduos que tem problema de retenção vem no sentido de auxiliar para que este faça um maior número de relações entre o objeto de estudo ( o que quer ou precisa aprender) e suas estruturas mentais.

Transtornos Emocionais
Deficiência Mental
Desenvolvimento psicomotor
Sexualidade

Hiperatividade:A imagem composta da primeira infância das crianças hiperativas é a crianças é a de crianças que tem dificuldades de alimentar-se, de dormir, estão muitas vezes em mau estado de saúde e não aprende a falar, ou só falam adequadamente após ou três anos de idade ou mais.
Atraso de Linguagem:
Considera-se atraso de linguagem crianças que:
Até 1 ano e ½ não falam palavras isoladas
A partir dos 2 anos não formam frases

Causas possíveis:
Quando os pais ou aqueles que cuidam da criança não esperam que a mesma exprima sua vontade, antecipam-se fazendo aquilo que a criança quer fazendo com que a criança não sinta necessidade de falar.
Quando não há estímulos adequados
Quando o meio socio-afetivo-cultural não é adequado
Quando há atraso psicomotor
Quando à perda auditiva parcial ou total
Quando à problema neurológico.
Tratamento: Fonoaudiológico
Será identificado o nível de linguagem, as causas do atraso, orientação da participação familiar.

Autismo:

Transtorno do desenvolvimento caracterizado, de maneira geral, por problemas nas áreas de comunicado e interação, bem como por padrões restritos, restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades.